Debate entre os candidatos na Rádio Gaúcha


Antes de qualquer comentário, quero dizer que escuto a Rádio gaúcha sempre: em casa, quando estou dirigindo, no banho pela manhã...


Acho uma rádio muito séria e a mais informativa de todas.


Hoje pela manhã, acompanhei o debate entre os candidatos ao governo do estado do Rio Grande do Sul e fiquei decepcionado triplamente em uma das perguntas.


Primeiro: pela própria pergunta, do repórter e colunista da ZH, Rodrigo Lopes:

Ele questionou o candidato José Fogaça sobre os fenômenos naturais:
O jornalista salientou que nos últimos anos se observou no RS fenômenos extremos de temperaturas ciclones, tornados e enchentes. Dos 497 municípios do Estado, cerca de 90 apenas tem planos de prevenção a desastres naturais.
A pergunta de Lopes foi: o que pretende fazer em termos de projetos para amenizar os resultados dessas catástrofes naturais?

Ele afirmou que nos últimos anos tem aumentado o número de tornados, ciclones e enchentes.

Isso mostra um desconhecimento do histórico desses fenômenos, a região sul é o 2º maior corredor de tornados do mundo, perdendo apenas para a região do sul dos EUA e América central.
O que mudou, foi o fato de que hoje todos tem uma filmadora ou camera fotográfica em mãos para registrar esses fenômenos e o fato de existir população morando em locais onde antigamente eram campos despovoados.

O que piorou e deve ser atacado pelo próximo governador, é: o assoreamento dos rios, a extinção da mata ciliar, as habitações em margens de rios, a falta de manutenção das pontes.

A 2ª decepção foi a resposta de Fogaça:

Ele disse que dará status de secretaria à Defesa Civil, que hoje é gabinete.
— A Defesa Civil não é mais um órgão secundário. Não é algo mais de segunda instância. Com o número de desastre naturais que estamos vivendo a Defesa Civil tem que ser uma prioridade — afirmou.


Transformar a defesa civil em secretaria...

Quando deveria fortalecer os órgão de fiscalização e conscientização do meio ambiente.


A 3ª Decepção foi a resposta de Tarso Genro:


Tarso Genro comentou que o Estado precisa colar no Governo Federal para o desenvolvimento dessas questões e criar politicas de combate ao aquecimento global.

Criar politica para combater uma teoria não comprovada e contestada por grande parte dos meteorologistas e ambientalistas do mundo, como por exemplo, Luiz Carlos Molion.

O aquecimento Global tem sido usado como desculpas para falta de manutenção em pontes, como a de Agudo, que a governadora Yeda culpou o aquecimento e na verdade não sofria manutenção desde a década de 60.


Serve de desculpas para o assoreamento dos rios, pela falta de coragem em fiscalizar os arrozeiros que plantam até as margens sem respeitar a mata ciliar.
Desculpas para os municípios que permitem moradias às margens dos rios.

É, parece que vamos continuar com as mesmas desculpas e sem ações que realmente ataquem os problemas ambientais do RS.
O bode expiatório: Aquecimento Global vai continuar em Alta no próximo governo.

Comentários

  1. Concordo e, mesmo que não houvesse essa pergunta e essas respostas o debate foi realmente frustante.
    abraço e apareça

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Terra Primitiva

A nova mansão do All Gore- Paga pelo aquecimento global

Dessalinizador reciclado