Poesia e enchente

Tenho dito aqui que o grande problema das enchentes, não é a quantidade de chuva, nem as mudanças climáticas e sim:

  • O assoreamento dos rios, que, por isso transbordam com mais facilidade;

  • O desmatamento, que faz descer das áreas mais altas, o material que acaba por se depositar no leito do rios;

  • A poluição dos meios urbanos;

  • O lixo, que entope os bueiros e por consequencia acumula-se água nas ruas

Mas é mais fácil colocar toda a culpa no aquecimento global e nas mudanças climáticas do que tomar as providências necessárias.


Ao ler o Blog do meu amigo Stanis me deparei com uma poesia de rara habilidade, onde ele coloca esse problema das grandes cidades de forma muito clara e ao mesmo tempo artística.


Sopravam ventos

Moviam cata-ventos.

Hoje são os mesmos

Mas não são normais

Pois cortaram as árvores

Que não nos protegem mais.

Caiam chuvas

E floresciam as uvas.

Faziam crescer a vida

Alegravam a vida da gente

E por nossa ignorância

Hoje só causam à enchente.

Casas dependuradas no morro

Pessoas pedindo socorro

Vivendo hoje como se fossemos bichos.

Com um povo mal educado

E um governo de olho fechado

Somos vitimas de nossos próprios lixos.


Postado por Stanis Fialho às
Terça-feira, Maio 11, 2010

Perfeito. Fala tudo.

Para conferir mais produções do Stanis, ai vai o linck: http://blogdostanis.blogspot.com/

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