Escândalo - Descoberta a farsa do Aquecimento Global


Para manter seus privilégios e continuar com o grande negócio do Aquecimento Global, cientistas vem manipulando dados a anos, hackers descobriram ao capturar emails.
A imprensa nacional, aos poucos, começa a dar espaço em seus noticiários para o tema que vem dominando a páginas de ciência nos Estados Unidos e na Europa, o chamado escândalo Climategate. Zero Hora publica em sua editoria de mundo, que tem entre os seus editores a responsável pelo blog de meio ambiente do ClicRBS, a notícia como uma "ajuda dos hackers aos céticos". A matéria menciona a palavra trick (truque) usada por Phil Jones em uma de suas mensagens, mas omite que na mesma frase o cientista fala em "esconder" numa série de temperaturas "o declínio".


All Gore-Propagador da Teoria do Aquecimento global e sócio da maior empresa de soluções climáticas do mundo.


Leia a matéria de Zero Hora:

A menos de duas semanas do início da conferência de Copenhague sobre mudanças climáticas, considerada um encontro vital para o sucesso da luta contra o aquecimento global, uma ação atribuída a hackers esquentou os ânimos de todos os envolvidos nas discussões. Cópias de aproximadamente 3 mil e-mails trocados entre cientistas que estudam o aumento da temperatura global foram roubadas dos servidores da Unidade de Investigação sobre o Clima da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha, e divulgadas na internet. Parte dos textos dá a entender - ao menos na interpretação dos chamados "céticos do aquecimento global" - que a importância do assunto estaria sendo exagerada. Haveria, inclusive, manipulação de dados.

Os e-mails divulgados são comunicações datadas de 1996 a 12 de novembro de 2009 entre alguns dos mais conhecidos cientistas da área. Eles discutem a qualidade do trabalho de colegas, em termos por vezes não muito simpáticos, e também os argumentos e ações dos "céticos", também em termos não propriamente elogiosos. Apareceram pela primeira vez em um site russo e depois em um blog dos céticos, chamado The Air Vent (http://noconsensus.wordpress.com), mas espalharam-se rapidamente pela internet. Muitos dos cientistas cujos e-mails foram roubados escrevem também no site RealClimate.org, que confirmou o roubo das informações.

O material inclui rascunhos de artigos científicos e números brutos, além de comentários sobre como apresentar informações - e há um, especialmente, que tem sido usado como "prova" de que os cientistas manipulam dados para "fazer o mundo acreditar em uma crise climática". Trata-se de uma mensagem em que um cientista diz que acabou de fazer "o truque" com os dados que outro tinha usado em um gráfico publicado na revista Nature. No site do RealClimate, no entanto, os cientistas dizem que o termo foi mal interpretado - significaria apenas uma forma de apresentar o problema, não uma fraude.

A polêmica dos e-mails coincidiu com a divulgação, ontem, de um estudo da Organização Meteorológica Mundial segundo o qual a concentração na atmosfera dos gases que supostamente causariam o aquecimento global - entre eles o dióxido de carbono - atingiu um recorde em 2008. Conforme a pesquisa, a presença do CO2 era de 385,2 partes por milhão no ano passado, um aumento de duas partes por milhão em relação a 2007.

Já o repórter Ricardo Mioto apresentou o caso com mais detalhes na Folha de São Paulo desta terça-feira, também apresentando as versões dos dois lados do debate, mas levando ao leitor muito mais do conteúdo dos e-mails que chocam a comunidade científica:
Hackers tiveram acesso a pouco mais de mil e-mails trocados desde 1996 por alguns dos principais climatologistas ao redor do mundo e colocaram tudo na internet. Céticos do aquecimento global dizem ter encontrado ali provas de que os cientistas falsificaram deliberadamente pesquisas. Os cientistas rebatem dizendo que os céticos estão vendo uma conspiração onde não há nada.

Os invasores conseguiram isso ao acessar os servidores da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que é um centro de referência em estudo do clima. A frase que vem causando mais confusão está em mensagem enviada por um professor de lá, o climatologista Phil Jones, a colegas nos EUA.Ele dizia que tinha usado o mesmo "truque" que Michael Mann, geofísico da Universidade Estadual da Pensilvânia, para "esconder o declínio" em uma série de temperaturas.

No site Real Climate (www.realclimate.org), os cientistas escreveram para se defender. Dizem que usam "com frequência o termo truque para se referir a um bom jeito de lidar com um problema, e não para dizer que algo é secreto". Sobre "esconder o declínio", eles dizem que Jones se referia a um problema científico específico -as medições do tamanho dos anéis das árvores- e que escolheu mal as palavras.

As mensagens tinham caráter bastante pessoal. Por isso, é possível encontrar mensagens xingando céticos do clima ("idiotas") e até comemorando a morte de um deles (o australiano John Daly, em 2004). Um climatologista (Ben Santer, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA) diz que se encontrasse o cético do aquecimento global Pat Michaels (climatologista da Universidade de Virgínia) ficaria "tentado a bater" nele. Circulou também uma montagem amadora de céticos do clima famosos em uma placa de gelo, dizendo que o aquecimento global é uma fraude. Os autores dos e-mails não negam que eles sejam verdadeiros. Mas dizem que o fato de serem elegantes ou não em conversas pessoais não serve como crítica aos seus trabalhos.

"A gravidade não é uma teoria útil porque Newton era uma pessoa legal", dizem. (Notavelmente, Isaac Newton não foi um sujeito muito carismático.) "É tentador apontar e dizer que as pessoas não deviam abrir tanto seus pensamentos. Mas quem ficaria feliz se seus e-mails virassem públicos?" De qualquer forma, a maior parte das conversas não passa de discussões técnicas, que podem soar muito chatas para quem não é climatologista. Houve controvérsia em torno de mensagens em que se debatia como divulgar ao público evidências de que o aquecimento global é causado por humanos. Eles discutiam a possibilidade de escolher modos de elaborar os trabalhos para que o aquecimento impressionasse. Mas nenhum e-mail mencionava manipulação de dados.

Corajoso foi o jornal norte-americano Wall Street Journal, dedicado à economia e finanças, que em sua página editorial assinala sobre o escândalos dos e-mails do clima:

"Entretanto, agora temos centenas de e-mails que dão toda a aparência de um testemunho de esforços coordenados por célebres climatologistas para adequar os seus dados as suas conclusões enquanto tentam silenciar e desacreditar seus críticos. No departamento de verdades inconvenientes, este certamente merece uma atenção maior da mídia, o Congresso dos Estados Unidos e órgãos de investigação".

Fontes:Metsul e Zero Hora

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