Onda Gigante em Florianópolis durante a Tempestade


Uma "onda gigante" atingiu a praia de pântano do sul durante o vendaval de quinta-feira, alguns sites sensacionalistas estão relacionando a um Tsunami, não tem nenhuma relação, pois um Tsunami deriva de um movimento de placas tectônicas, enquanto essa onda foi resultado de uma ressaca aliada a força dos ventos no oceano.
De acordo com os moradores, o mar recuou rapidamente e, em seguida, a onda se formou e atingiu a costa. Com aproximadamente 5 m de altura, ela arrastou tudo o que estava na praia. Barcos chegaram a ser arremessados contra restaurantes e carros. Um deles chegou a parar no telhado de uma das casas. Um pescador sofreu ferimentos leves.

Após a onda, as embarcações foram recolhidas às pressas por voluntários e populares e colocadas no meio da principal rua do bairro. Por volta das 19h, os moradores começaram a limpar restaurantes e tentavam recolher os destroços. Pelo menos dez barcos de pescadores locais foram destruídos ou danificados pela onda. Quatro carros foram danificados e um deles, que chegou a ser arrastado pelo mar e atingido por uma embarcação, permanecia na areia à espera de um guincho. Pela praia, o rastro de entulhos, pedras e destroços das cadeiras dos restaurantes.
Zero Hora:
Oceanógrafo diz que chance de onda que atingiu Florianópolis se repetir é muito pequena
Fenômeno assustou moradores e turistas do Pântano do Sul

("Atualizada em 20/11/2009 às 17h48min");

A onda que assustou quem estava na praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, na tarde de quinta-feira, não deve provocar pânico tão cedo aos moradores e visitantes do Sul da Ilha de Santa Catarina. De acordo com o oceanógrafo da Epagri Carlos Eduardo Salles de Araújo, esse foi um fenômeno pouco comum na capital catarinense, embora esteja ficando mais frequente em diversas regiões do mundo. A onda de pelo menos três metros de altura avançou sobre a areia, arrastando canoas e carros que estavam na orla. Carlos explica que há mais probabilidade dessa onda se formar onde há presença de ventos fortes, o que deixa o mar agitado. O oceanógrafo a caracteriza como uma freak wave (onda esquisita). — Ela foge dos padrões. A onda esquisita rouba energia das outras ondas e vai ganhando força. Por fim, ela cresce em altura e fica íngreme, como um paredão — afirma Carlos. O oceanógrafo diz que, dependendo da intensidade, o fenômeno pode chegar a destruir navios. Ele também salienta que há chances da freak wave se formar em dias de ressaca e vento forte. — Nesses casos, vale se prevenir e evitar ficar muito próximo do mar ou deixar veículos na praia — recomenda Carlos.
Vídeo feito com celular

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